O I Encontro Filosófico da Escola José Batista, na sexta-feira, 28.
Na sexta-feira, 28, foi realizado o I Encontro Filosófico da Escola José Batista. O tema foi “Família: Sociedade, Violência e Afetividade”. Participaram do evento estudantes, professores, coordenadores e palestrantes. O intuito era discutir a temática da filosofia na família e na sociedade, tratando questões como violência e afetividade. A ideia do encontro era estimular o conhecimento da Filosofia dentro da sala de aula. Na ocasião o secretário adjunto da Educação, Carlos Vasconcelos, explicou a importância da filosofia no conhecimento dos estudantes, bem como a participação da família na tomada de decisões e o papel do pai e da mãe como figuras essenciais no seio familiar, entre outros assuntos como drogas na escola.O interesse demonstrado pelos alunos em relação ao tema foi perceptível e fundamenta a implantação de um projeto e expansão do conhecimento da disciplina de filosofia. “Compreendemos que não existe apenas uma Filosofia, mas várias formas de pensá-la e de praticá-la. Podemos concluir que o projeto desenvolveu uma experiência de pensamento, um movimento do pensar que atravessa a vida de quem o pratica”, disse Vasconcelos. Para a aluna Ana Paula, os assuntos abordados no encontro levam a uma análise do ser humano. “Entender a humanidade e a sociedade partindo das reais necessidades de cada um é algo bem interessante, estou satisfeita com as palestras”, disse.
Durante o encontro foram apresentadas ideias relacionadas ao entendimento da atividade filosófica, na qual “todo ou qualquer pensamento requer o exercício de questionar constantemente os nossos valores, saberes e idéias; e de esforçar-se permanentemente por elucidar, debater e avaliar os pressupostos e implicações de nossa atuação”.
Para o professor Amadeu, coordenador pedagógico da escola, o conhecimento de todos pela Filosofia é um meio pelo qual vozes silenciadas por uma sociedade excludente podem finalmente ser ouvidas. “Entendemos o espaço público como espaço comum, ou seja, aquele que não está ou pelo menos não deveria estar submetido a interesses particulares. A proposta do projeto vai de encontro a essa tendência, pois atribui ao aluno um papel ativo no processo de aprendizagem, cabendo-lhe questionar, debater, pesquisar, comparar, deduzir, argumentar e transformar o que é dado como certo e verdadeiro dentro do pensamento filosofico” concluiu. No último concurso realizado, foram classificados 9 professores da disciplina. Todos já estão em sala de aula.
Por Raquel Souza - Edição: Lucílio Lessa
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